sexta-feira, 13 de abril de 2012

JORGE X MENA




(Desculpem a falta de fotos...)

 "O EXPRESSO"

Finais de 2007, julgo. Eu saía de uma vida feita fora de casa e com muito pouco tempo livre, para uma reclusão forçada e demorada. A net e os blogues tornaram-se a minha ligação com o mundo exterior, perto e longe. Iniciava-me timidamente no “arrabisca”, com desenhos de meninas pequenas à medida da dimensão do meu sótão. Obrigava-me a sair e fotografava flores que postava no “de-olhar”. Foi aí que conheci o “EXPRESSO DA LINHA” e começámos a trocar comentários. Alarguei o leque de amigos virtuais através dele. Visitar-lhe o blogue tornou-se hábito diário.
Por essa altura, ele escrevia “Filhos do Povo do Sul”. O CD dos “Ephedra” chegou-me pelo correio. Mais do que as imagens, fascinava-me a sua escrita. Sintética. Incisiva. Expressiva. Esclarecedora. Objetiva. Lúcida!

Por algumas imagens, percebi que costumava passear-se pela minha cidade. Teríamos, seguramente, pontos em comum. Sem grandes problemas geográficos, foi fácil combinar um 1º encontro. Os meus amigos arredaram-se um pouco. Acabei por o conhecer REALMENTE , sozinha. E não me arrependo nem um pouco!

Nesse 1º encontro a três (que a Fernanda também foi), presenciado pelo Sebastião do Cutileiro, cimentou-se a amizade que já vinha de uma empatia virtual. Não tenho fotos. Ficou-me a lembrança da amena cavaqueira durante o jantar e o sabor das lulas fritas. A lembrança do passeio tardio por ruas estreitas e o Jorge de máquina fotográfica procurando varais escuros. Um fim de noite já com projetos conjuntos. A sensação de que o conhecia há muito.

 
Sem o Jorge não teria acontecido o Encontro de Blogueiros em Lagos. Um jantar memorável.


 Um passeio de barco tempestuoso.


 Um almoço com sorrisos e mais amigos.


 Amigos virtuais que se tornaram reais.

 Uns que ficaram até hoje, outros que se perderam. Continuo a ler o Jorge e a repetir-me em elogios à sua escrita. Deu-me a conhecer gente fascinante. Myra. Roberto Barbosa. Conta histórias da História que não me aborrecem. E surpreende-me muitas vezes com postagens inovadoras. Raramente partilhamos intimidades ou confidências, mas acontece ocasionalmente. Coisas de amigos de há muito tempo. É um privilégio sentir assim. Obrigada, Jorge, por teres postado flores.

10 comentários:

  1. Estou com lágrimas...
    Mena você
    ...
    nossa
    emocionante.
    ...
    Ai que lindo tudo aqui.

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  2. MENA

    Continuas tal te "retratei" naquele jantar !
    O Vieira Calado de pé a trocar impressões comigo.
    Tu estavas cá deste lado da mesa. Não te encontro. Estarias DISCRETAMENTE encolhida ?

    Um beijo amigo.

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  3. Estava na outra ponta da mesa. Discretamente, sim. Mas vigiando quem gostava de berbigão em molho de tomate! :))
    Beijo, João.

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  4. É isso. Também fiquei emocionado. Esqueci-me de dizer que a Mena também sabe escrever, e bem!

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  5. GRANDE ME.ni.NA!
    Expressivo e marcante encontro!
    Abraços aos DOIS!

    :o)

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  6. Mena G, assim que a conheci, e assim que vou chama-la!Podemos desculpar a falta de MAIS fotos, porque fotos há, mas é impressindível o LOGO e o título do desafio VIRTUAL /REAL - Filomêna Gonçalves x Jorge Pinheiro. Seu texto, como sempre muito bom! Agora só falta mesmo é MEU RETRATO NO VARAL

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    1. Espero ter melhorado. :))) me diga!
      O retrato vai sair, garanto.

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  7. Respostas
    1. Nenhuma mulher é totalmente discreta. Se entendermos descrição por não reparar, não comentar, a Mena é discreta. Se fôr não ser, não existir, que me importa... a Mena quer. Quer muito. Discrição não é exigir. Discrição não é gritar. Discreta é ser capaz de saber o que quer sem exigir. Saber pedir sem gritar. Discreta é querer tudo, mostrando nada.

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